Madrugada, seis da manhã, os galos cantam o seu conhecido despertar, ainda é noite. À espera do amanhecer, observo pela janela as luzes da cidade ao longe. Parece encontrar-se num sono profundo, como o de uma criança que dorme tranquila.
Não gosto da madrugada!
Com ela, os medos mais profundos surgem para nos atormentar. A noite a esta hora é um pronuncio de solidão e quando olho pela janela, imagino o que se passa no mundo e penso nas pessoas que se encontram sozinhas, que muitas vezes, com insónias como as minhas, não têm ninguém para falar ou simplesmente estar...
Não gosto da madrugada!
Com ela, os medos mais profundos surgem para nos atormentar. A noite a esta hora é um pronuncio de solidão e quando olho pela janela, imagino o que se passa no mundo e penso nas pessoas que se encontram sozinhas, que muitas vezes, com insónias como as minhas, não têm ninguém para falar ou simplesmente estar...
Podemos tentar esquecer a madrugada, mas ela vai estar sempre lá, depois da noite e antes do amanhecer.
Mas assim que se deslumbram os primeiros raios de sol, a romper numa manhã que se adivinha clara e no seu total esplendor, esqueço a madrugada e todos os temores que a acompanham. A cidade começa lentamente a acordar e com o novo dia, uma nova expectativa, mais e mais desejos... até à próxima madrugada!
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