terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Lua

Lua minha meu amor, que tão triste me deixas quando te vais. Hoje rejubilo com tua força, pois encontras-te no teu mais belo explendor. Cheia, brilhante, maravilhosa, mas no entanto tão longe, tão distante.
Só tu ouves meus murmurios, só tu entendes o meu coração, só tu iluminas minhas noites nesta longa escuridão, que parece não ter fim. Misteriosa, oculta, vejo-te assim como tão belo elemento do universo, inatingível, sim, como algo que procuro e não encontro. Mas como és a inspiração de muitos sonhos, também o meu sonho é iluminação do teu luar.

Inspiras poetas, envolves namorados, adormeces crianças num suave embalar, ouves lamúrias sem reclamar e eu sonho, apenas sonho com o teu fascinante feitiço.
E que sedutora és, pois vestes-te de prata e iluminas o céu adormecido. Levas-nos à melancolia que sentes, à saudade pelo amor que vibra em ti por toda a eternidade. Sofres no silêncio da noite o amor que não podes ter, mas terás sempre as estrelas numa amizade perpétua para te aquecer...

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