sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Olhares travessos

Sentia-te perto mas não queria olhar, a sensação era extraordinária. Perceber que o teu corpo estava tão próximo dava-me a sensação de intimidade, como se fosse sempre assim. Mas não olhei, era um prazer que me arrepiava dos pés à cabeça. Saber que percorrias o meu corpo com teu olhar.
Um olhar penetrante, que entra e percorre o teu ser como se estivesse nua por fora e por dentro, assustador, de cortar a respiração!
Pensei em olhar para ti de uma forma envergonhada, tímida, mas sei que o meu olhar não foi assim. Era um olhar travesso, brincalhão, como se quisesse brincar com os sentimentos e as emoções. Com os olhos semi cerrados olhei-te pelo canto do olho, talvez numa tentativa de ser sensual ou mais sexy, mais do que o protótipo normal de menina bem comportadinha.
Com o olhar travesso e um sorriso suave, sei que te conquistei, bastou olhar para ti e ver espelhadas as tuas emoções e o que na verdade desejarias fazer naquele mesmo instante, assim como eu também o sabia e também o queria, pois na verdade bastou o olhar... travesso e transparente como a água!

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Paz

Hoje não vou escrever. Apenas deixo o desejo de poder estar no local do video deste post. Queria mesmo viajar para lá e por tempo indeterminado. Paz, muita paz...

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Una noche de baile...

Acordei com a boa sensação que o dia ía ser bastante proveitoso e só existe um motivo para isso, o sol! Sim o sol, lindo, brilhante e hoje mais do que nunca, após dias tão cinzentos, foi quente, forte como eu gosto, cheio de luz e força.
Levei o dia de uma forma mais leve, sem stress, por mais que me quisessem aborrecer. Não há nada como o sol, dá-nos outro sentimento, alegria, bom astral. Lembra-nos o verão, as férias, os paraísos tropicais, o calor, as cubalibres e as caipirinhas.
E sonho com os dias quentes de verão cheios de sol que levam às noites ardentes e sensuais, repletas de ritmos calientes e que me fazem querer dançar, dançar até à exaustão.
Alguém se atreve? Quem quer dançar o cha cha cha, a salsa, a rumba? É sempre a abrir, una noche de baile...
Só para que saibam, o dia fez lembrar os de verão, a noite já caiu, quem sabe não pode ser tão cálida e apaixonante como as noites de verão. É só querer, tão fácil e indolor... Um sorriso, um passinho aqui e outro ali, deixar-se levar pela música e já está! Não há nada como tentar...

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Às avessas...

O mundo anda às avessas e nem me dou conta. Vejo o que não quero ver, ouço o que não quero ouvir, falo vezes sem conta o que não sinto, como muitas vezes quando não tenho fome, sorrio quando só me apetece gritar, conduzo devagar quando só me apetece acelerar, sou simpática quando só me apetece ser trombuda, está sempre tudo bem quando na verdade nem está e este meu mundo deve andar mesmo às avessas...
Alguém me explica o que se passa aqui, serei eu ou serão os outros, estarei a ficar maluca ou nem por isso? Muito sinceramente era interessante perceber estas nossas vidas cheias de equívocos, mal entendidos, encontros, desencontros, loucuras e tédios de morrer.
Temos tudo e não temos nada. Passamos o tempo todo a preocupar-nos com mesquinharias, quando deveriamos dar atenção aos pequenos pormerores da vida, que muitas vezes são os que têm mais importância. É num sorriso, num abraço, num olhar, num beijo, numa flor, num verso, numa música, que encontramos o que procuramos, coisas tão simples e a maior parte das vezes esquecemo-nos delas ou não lhes damos a devida atenção.
É assim este nosso mundo às avessas, que nos faz ir contra as paredes sem reparamos nelas...

sábado, 23 de fevereiro de 2008

O verão por favor!

Nuvens, frio, escuridão, chuva, muita chuva... Cansaço do inverno, de olhos tristes, rostos sem sorrisos...
Tragam-me o verão por favor! O tempo de sol, de calor, alegria. Dias que não acabam e que levam para a noite o sentimento extasiante do dia, com cores brilhantes e gargalhadas soltas. Parece que passou uma eternidade desde o último verão e não vejo a hora dele voltar.
Fazem-me falta os passeios junto ao mar, até ao por do sol, jantar numa esplanada qualquer de chinelos nos pés e com um vestido leve, dançar até me cansar. Fazem-me falta as caipirinhas apreciadas na rua ao som de um belo reggae. Fazem-me falta os longos dias passados na praia e os refrescantes banhos de mar, o cheiro a bronzeador de côco e as deliciosas bolas de berlim, que na praia têm outro sabor!
Na realidade faz-me falta o verão, com a desculpa de que tudo é mais fácil, mais feliz, mais leve. E o verão tem esse feitiço, esse mistério de transformar as pessoas, torná-las melhores, mais apaixonadas, mais desejáveis, mais bonitas. Neste inverno longo quando vou a um bar ou a um café e perguntam o que vai tomar, só tenho uma resposta, era um verão por favor! De preferência bem quente!

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Vontades!!!

Hoje acordei sem vontade de acordar, levantei-me sem vontade de me levantar, saí de casa sem vontade de sair, realizei o que tinha de realizar sem vontade de o fazer, comi sem vontade de comer, até escrevi quase sem vontade de escrever...
Esperamos tantas vezes por tanta coisa que perdemos a vontade de o fazer. Primeiro vem a ansiedade, depois o tédio, logo a seguir, a ansiedade novamente, depois o desânimo, Respira-se fundo e ficamo-nos a perguntar, valerá a pena o esforço, a ansiedade, o entusiasmo??? Se calhar nem por isso... Cansa, sabem?
E eu estou a ficar cansada. Depois a solução com que me deparo é olhar em volta e observar, observar, observar. Chego à conclusão que existe muito para tirar partido, para criar outras vontades, já que esta que tenho está cada vez mais escassa, cada vez mais longe.
Alguém me apresenta a uma vontade nova, ou terei de ficar com esta que está a ficar gasta e sem esperança? Ou então aceito as novas vontades que querem estar por perto e que são de facto muito tentadoras, quase irresistíveis... Devo ou não trocar estas vontades enganosas e com promessas não cumpridas???

Animais...

Sinceramente hoje estou num dia muito estranho, ou nem por isso. Não sei porquê, mas estive o dia todo com uma estranha tentação de comparar as pessoas que me apareciam pela frente com animais...
Então algumas... quase me ria na cara delas, mas que imaginação! Eram porcos, vacas, cães, gatos, macacos, pássaros, toupeiras, cobras, lagartos, etc, etc. Parecia quase o jardim zoológico. Engraçado como certas atitudes e reacções de algumas pessoas se parecem com as dos animais. É hilariante!
E depois ponho-me a pensar, será que eles, os animais, não pensam o mesmo de nós??? Que somos umas grandes bestas que andamos para aqui armados em chicos espertos? Se calhar até pensam, nós é que temos a mania...
Já pensaram se fosse ao contrário, nós eramos as vacas e as galinhas e os porcos e viviamos felizes nas quintas até nos acabarem com o cebo e irmos parar a um lindo pratinho de um macaco qualquer??? Era lindo era... São só delírios, não liguem :)

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Inevitável!

Sentada sozinha naquele restaurante tão especial e distante, pensava em mim e na minha vida, no meu tudo e no meu nada, na multidão em volta e na minha solidão. Observava o conteúdo do copo que tinha nas mão, quando rompeu a música e por mais moderna e insignificante que fosse senti um calor que me envolveu e me arrepiou.

Fez-me lembrar a adolescência e como tudo era leve, sem compromissos e obrigações. Um sorriso certo escapuliu dos meus lábios. Inevitável!

Um casal apaixonado começou a dançar ao som desta música sem tirar os olhos um do outro, num desejo visível e apaixonante. Deixei-me levar naquele ondular enamorado, com se conseguisse sentir todo aquele ardor, toda aquela paixão. E voltei atrás no tempo, mas também imaginei o futuro e uma emoção assim...

Ainda hoje lembro-me do casal e como aquela música marcou o momento. Sempre que a oiço penso naqueles olhares de cumplicidade, de fogo, de amor. Em silêncio de palavras, apenas o abraço, o olhar, o sorriso e a música. Nada mais seria necessário, nada mais...

Lembrei-me de ti!

Hoje lembrei-me de África e do amor que sinto por pessoas que lá se encontram e que fazem parte de mim. Lembrei-me daquele calor tão diferente, do cheiro intenso a terra molhada, das estradas intermináveis de terra vermelha, dos sons dos pássaros e de outros animais que nem reconheci, assim que a noite caía. O deslumbrante pôr do sol, tão lindo, tão intenso, tão vermelho!
Sim, vermelho, uma cor muito característica da mãe áfrica, tão minha, tão dela, sim, dela! De uma amizade para sempre e que não se desvanece com o tempo, mas sim, fica a saudade. E que grande ela é, majestosa como África.
Recordei-me da viagem pelo deserto, quase a morrer de sede e a falarmos de feijoadas e bacalhau das mais diversas formas, a nos deliciarmos com o resto dos mentoos que tinha na mala, ao som de uma música tão especial para nós, para ela... Ouvida vezes sem conta, quase até riscar-se o cd e ninguém mais poder chegar perto de nós, de tanto nos ouvir a cantá-la...
Sei que voltarei e rumaremos pelo deserto rumo à praia, para um mar repleto de tubarões, que não nos fez qualquer diferença e também não o fará então!
Para ti, meu anjo!

sábado, 16 de fevereiro de 2008

Cor interna!

Por segundos se estraga uma vida ou mais, por segundos se ama alguém que não se esquece para sempre. Basta apenas um momento para tudo começar ou para tudo acabar. A ingratidão da vida é simplesmente um ensinamento e carrega lágrimas ou sorrisos.
O momento pode ser um segundo, um minuto, ou até mesmo uma vida. Vivemos com o sentimento virado para a razão, quando deveria ser o amor, a paixão a entrar nas nossas vidas de uma forma mais natural. Passamos o tempo a tentar encontrar os sonhos e não olhamos pra dentro de nós e isso sim temos de encontrar, a nossa essência, a nossa cor interna, é lá que eles estão, os sonhos.
Andamos por aí numa asáfama e não paramos para pensar no que realmente importa, no que realmente nos faz feliz. É pena que andemos todos aos trambulhões, quando o mundo é muito mais que isso, é intensidade, é primavera, é paixão, é amor, é rir, é correr pela praia com os pés a chapinhar na água, é sentir a chuva a cair e correr para ela sem medos e restrições.
Não há que ter medo, procurem a vossa cor interna e a vida será mais fácil, mais leve, mais gentil!

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Continuo na loucura!

Ás vezes estou tão quietinha, não que isso seja totalmente bom, mas é bom. Quando de repente aparecem as situações mais loucas e nos fazem pensar, imaginar coisas e eu na verdade ando muito no mundo da lua, ultimamente então parece que não paro por aqui, alô planeta Terra!!!
Vagueio pelas mais arrebatadas fantasias, como se de realidades se tratassem, mas gosto de ser assim, meio demente, afinal não o somos todos um pouco? Parece-me a mim que sim.
E gosto de assim pensar, sentir a loucura como um todo de nós, como uma roupa que se veste hoje, ao fim do dia vai para lavar e no dia seguinte uma outra. Assim são também as minhas demências, os meus pensamentos e devaneios de loucura, que perduram por momentos, mas são meus apenas meus e só de quem eu os quiser partilhar...
Nos meus momentos, crio as mais etéreas fantasias, são como os cigarros que se fumam num breve instante e sobram somente as cinzas para contar a história. Não contarão tudo, mas ficará a essência e eu continuarei assim nesta minha loucura privada e só minha, que também poderá ser tua, como se nada existisse, nada!

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Loucura!

Longe, perto, muito perto. Sinto a vibração, a tua energia, quase como se sentisse o teu respirar, a tua essência, o teu ser.
Sei que és assim, assim como eu, a minha metade. Não perguntes como sei, apenas sei. O aroma a canela envolvia definitivamente o ar e eu tinha aquele vestido, que era para a minha pele. O ambiente cada vez mais quente e eu dancei para ti...
Só para ti...
Sentir o teu calor, tocar no teu corpo, sentir os teus lábios... nos meus! Envolver-me na tua voz, certamente doce, para mim sempre. Não perguntes, apenas sei...
Só quero sentir-te, ouvir-te, reconhecer o teu cheiro, olhar para ti! Deixar-me levar nesta onda de emoção tão intensa, tão escaldante, tão minha e tua, tão nossa, tão fechada e misteriosa, num desejo prestes a explodir, prestes a levar à loucura, nem que seja nos sonhos mais loucos, que na realidade não são loucos, são simplesmente sonhos, sonhos de nós e que tendemos em esconder, como uma capa de protecção que não nos leva lugar algum, muito menos ao local dos nossos sonhos mais íntimos... Por isso vem, vem até mim!

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Não sei

Não sei o que sinto, não sei o que quero, não me sinto bem. Na verdade sei o que quero, mas estou cansada, exausta. Isto ás vezes chateia, faz-nos perder as forças.

Hoje vim até aqui dizer que não me apetecia escrever, também é uma forma de me expressar, no entanto, escrevo. Hoje faltam-me palavras, ficam só as emoções. Sinto o coração na garganta, quase a saltar. Penso muitas vezes que era preferível que explodisse. Estarei a sonhar, se sim, não sei se quero, não sei se é medo isto que sinto, mas provoca-me a sensação de arrepio, de desconhecido.
Afinal é ou não é? Posso ou não posso ir? É-me permitido avançar? Simplesmente não sei e preciso de um sinal, um só sinal, será assim tão difícil? Onde estará, será que o encontrarei numa simples rua... escura?
Hoje não digo mais nada, sinto-me exausta, apenas exausta...


terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

O principe encantado!

Hoje lembrei-me desta linda história que já tem algum tempo e reza assim...

Era uma vez ...

Uma menina bonita que vivia num castelo, num mundo encantado, com o seu rei, onde tudo era bom, onde todos eram felizes, assim pensava ela, na sua inocência... Num dia comum como todos os outros, apareceu um cavaleiro no reino e não se sabe bem porquê encantou-se com a menina bonita. Todos os dias visitava-a e com os seus sonhos e palavras meigas foi fascinando a menina. Apesar de saber que a menina tinha o seu rei, isso não pareceu importar o galante cavaleiro, até mesmo chegou a convidar a menina a visitar o seu palácio encantado...

Mas os sonhos desvaneceram-se e o cavaleiro desapareceu, sabe-se lá porquê, puuff, tal como fogo de artificio, que chega, com brilhantes, barulho, confetis e encantamento e logo a seguir desaparece como um fumo branco que é levado pelo vento. Devia pensar que a menina bonita era alguma bruxa má, mas enganou-se! A menina nao é má e ficou muito triste com tanta parolice... Afinal o que foi dito parece que nao passou de invenção, ou era a famosa cantiga do malandro... Como seria bom olhar para ti... como seria bom adormecer ao som da tua voz... afinal dependia totalmente da menina estar com o cavaleiro encantado, ou seria mais sapo disfarçado de princípe??? Venha o diabo e escolha...

Ah ah ah! Adoro esta história, é hilariante!!!


segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Continuo a vaguear...

Não consegui chegar aqui. Queria escrever, mas não tive tempo. Enquanto se passava um fim de semana bem movimentado, pensava no que escrever e não podia. As palavras fluiam na minha mente, mas não tinha papel, nem caneta, nem computador, apenas sapatos de dança, maquilhagem, brilhos e adereços.
O meu corpo estava muito ocupado entre rodopios, piruetas, palco, aplausos, público e a minha mente vagueava entre a realidade e os sonhos.
Hoje acordei numa realidade diferente, uma que nos leva a vôos mais profundos. Digo ao mais profundo de nós. Experimentei a meditação, aquela que nos leva ao conhecimento de nós e nos deixa mais leves, mas soltos, mais nós!
Não me digam que existem coincidências, as coisas aparecem por algum motivo e é interessante como conhecemos pessoas que têm algo em comum, mas no entanto, são tão diferentes e trazem-nos tantas experiências novas, que nos podem ser úteis para a vida.
Tudo vale a pena nesta maravilhosa vida. Sim, por muito má que ela possa ser, a sua essência é amor, muito amor, amor incondicional por tudo o que existe, por tudo o que nos rodeia!

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

My cat!


Suavemente passaste as tuas mãos na minha cintura, num movimento um pouco tímido. Aos poucos começamos a seguir a música que tocava. Olhos nos olhos, que eu não conseguia manter. Sentia arrepios, as pernas bambas. Quase não acertava nos passos ao sentir o teu corpo colado ao meu...
O ambiente estava quente e relaxado, a lareira acesa, a música que nos levava para além do pensamento e eramos só tu, eu e o gato!
Sim, não poderia faltar este elemento tão importante numa história tão romântica, afinal a piada também está nos pequenos pormenores.
E não é que o gato estava com ciúmes e não esteve com meias medidas, jogou-se às perninhas do rapaz e quase saía picadinho se eu não o tivesse agarrado a tempo.
Resultado: O gato foi fechado na cozinha e ficou a estragar tudo o que podia. Quanto a ele... Pois, tiveram de ser feitos alguns curativos e bastante apoio psicológico...
Moral da história, no fundo o gatinho veio dar uma ajudinha engraçada à coisa.
É só pra sorrir um pouco. Desejo um maravilhoso fim de semana a todos!

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Nuvem leve

Acordei com vontade de não sair da cama, mas tinha de ser... Parece que a noite não existiu, passaram apenas minutos e eu não dei por isso. Onde estava eu? Provavelmente nalguma nuvem a saltitar, a rebolar, longe, longe...
Ok, mas tive de acordar! Pensei que o dia fosse pesado, mas não. Passou leve, leve, calmo. Fez-me sorrir, como tudo o que é bonito nesta vida. Posso continuar então? Se me quiserem acompanhar, estarei aqui com o meu melhor sorriso e sim é bom sorrir, rir, dar gargalhadas sonoras, especialmente fazer alguém feliz! Será isso possível?
Penso que sim. Às vezes parece dificil, mas está mais perto do que sonhamos, muito próximo de nós, tão próximo.
Basta simplesmente, um toque, um olhar, um beijo ou um sorriso. Tal fácil, tão fácil de dar, é só querer!
Por hoje apenas desejo uma longa noite de sorrisos, ou quem sabe de nuvens fofas e leves, leves...

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Não me obriguem...

Estou com vontade de desaparecer novamente, alguém pode levar-me até à máquina do tempo? Ofereço recompensa! Isto é de doidos, ora muito, muito, demasiado, tudo, tudo, ora nada, nada, nada. Assim não dá... Tirem-me deste filme!
Como pode a vida ser tão ingrata, ter o possível, o real e o que se deseja fica apenas pela fumaça que desaparece no ar. Estou a ficar cansada e não quero, não sou assim. Não está em mim, não me tirem o sorriso, não me tirem esta alegria que é só minha e que dá, dá muito, muito de mim.
Entras e sais, vais e voltas, não quero... Não sou assim, continuo a dizer. Sem palavras, sem voz, sem toque, sem cheiro, sem emoções. Cansa! Não é viável. Serve apenas de inspiração e essas tenho muitas e não quero. Não me obriguem a dizer não, não me obriguem a gritar.
Deixem-me respirar! E tu, inspiração fora acesso, definitivamente, fica e deixa o teu sorriso entrar ou então vai, vai para sempre e não voltes, não voltes mais...

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Carnaval

É folia, é só folia! Dançar, dançar, máscaras, confetis, samba, é Carnaval, mas sinceramente, não acho muita graça. Nem consigo divertir-me assim tanto como alguns parecem fazé-lo.
Quando era miúda adorava disfarçar-me de princesa dos reinos longínquos ou de dama antiga, como dizia a minha mãe. Andava sempre a fugir dos loucos que se divertiam a sujar as pessoas com ovos e farinha e sabe-se lá mais o quê... Hoje em dia isso já não me diz nada, deve ser a idade!
Parece que andam todos os diabos à solta nestes dias, as pessoas mascaram-se com as mais diversas fantasias, na minha perspectiva, na esperança de esquecer por algumas horas quem são e fazer mesmo o que lhe apetece, mas no dia à dia não podem ou não têm coragem...
É mais uma forma de procurar alegria, diversão. Uns conseguem, outros ficam apenas pela tentativa... Eu não me encontro em nenhum desses casos, simplesmente não procuro essa alegria, ela chega até mim de outras formas!
E viva o Carnaval! Yupi!!!
* Uma musiquinha anexa do Brasil, mas não o samba do Carnaval...

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Começo

Segunda-feira, começo da semana. Para mim, começo de muita coisa, novidades, novos horários, pessoas novas, diferentes. E isso é bom, muito bom!
Num universo em que lidamos todos os dias com as mesmas caras, é bastante agradável conhecer outros rostos, uns mais novos, outros mais velhos, mas acima de tudo gentes com novas ideias, outros sonhos, outras perspectivas de vida e muitas vezes grandes amizades se esperam.
Ou não! Só o tempo o dirá, mas eu acredito no ser humano e na sua boa essência. Se não acreditassemos o que seriamos nós, senão animais irracionais? Por isso, e até provas ao contrário, todos somos um estrondo e não me venham com tretas que este ou aquela sãos maus como as cobras, há sempre uma alminha que gosta dessa pessoa.
E nos novos começos dou a maior importância às pessoas, sim, porque tudo o resto são complementos para nos embelezar, sendo para alguns positivo ou não. Para mim, são, mesmo que esses adornos não sejam muito positivos, há sempre qualquer coisa que aprendemos com eles. E isso acima de tudo é viver!

domingo, 3 de fevereiro de 2008

Mundo meu

Quero fugir! Levem-me por favor para outra cidade, para outro país, quem sabe para outro planeta?
Não quero estar aqui, no entanto, isto faz parte de mim, não posso fugir. Quem me dera vaguear pelas ruas sozinha, olhar em volta e não conhecer ninguém, entrar numa casa que não conheço, mas que na realidade é a minha. Quero gritar, gritar muito até não ter mais voz e ficar em silêncio, sim, num silêncio cortante, mas confortante. Aquele que sabemos que nos acalma.
Queria estar num lugar que adoro, talvez imaginário. No local que na verdade gostaria de viver e não posso. E não posso porquê? O que me prende, quem me prende? A não ser a minha própria mente. Certamente o meu espírito estaría lá neste momento e como é natural para mim, não voltaria.
E porquê? Porque o meu mundo mudou, a minha alma mudou, o meu corpo também já não volta atrás.
Talvez viva no universo da lua, cheio de fantasias, fadas madrinhas, duendes, histórias de príncipes e princesas que viveram felizes para sempre, mas é essa a minha essência e isso não vai mudar em mim e também não quero que mude, pois esse mundo, é um mundo melhor, onde podemos tilintar com a varinha mágica e modificar tudo o que quisermos, mesmo tudo...
* Hoje apenas silêncio, parece-me bem...

sábado, 2 de fevereiro de 2008

Mundo das arábias

Entrei no mundo das arábias por acaso, mas não foi por acaso que fiquei. Fiquei porque fascinou-me a forma sensual e misteriosa como as bailarinas de dança oriental controlam todo o seu corpo, movem o ventre como ninguém, ondulam em movimentos sensuais, como se de autênticas cobras se tratassem.
Lindas, nos seus trajes cobertos de moedas que cintilam e deslumbram com o famoso shimir, onde todo o corpo vibra e balanceia de forma majestosa. Ora umas vezes suave, ora frenética, onde o sangue aquece e faz pulsar quem é presenteado com esta fantasia do mundo oriental.
Mas não se enganem, não é facil conseguir dominar esta arte milenar, é necessário muito treino, muita dedicação e acima de tudo, muita paixão, paixão pela dança, paixão por este mundo de mouras encantadas e harens coloridos.
É dança do véu, drum solo, dança da espada, do candelabro e mais e mais e mais, numa infinidade maravilhosa de sons e vozes de enfeitiçar, que nos levam ao reino deslumbrante das mil e uma noites e de lâmparinas encantadas onde o génio nos brinda com os mais admiráveis desejos...

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Montanha russa

A vida é realmente um tratado. As pessoas deixam de viver e ser felizes à conta do que pensa a sociedade. É impressionante como deixamos de fazer isto ou aquilo, só porque nos preocupamos com o que os outros vão pensar de nós.
É tão simples e ao mesmo tempo tão complicado. Há quem me fale de relações em que as idades são muito diferentes, homens muito mais novos que as mulheres ou as mulheres muito mais novas que os homens. A mulher divorcia-se e não pode ter alguém, afinal o que vai pensar a tia, a prima, a vizinha, a amiga da vizinha, o cão, o piriquito, etc.
Que se lixem os outros, por acaso são eles que vos trazem a felicidade, o bem estar e o bem viver? Acreditem que não! Se vos apetece pular, gritar, pintar o cabelo de vermelho ou de azul, vestir uma mini saia aos cinquenta anos, porque não? Porque tem de ser tudo tão certinho?
Não digo que se comece por aí a enloquecer e a perder as estribeiras, mas um pouco de loucura é sempre saudável e a nossa sanidade mental melhora muito. Andariam por aí rostos muito mais sorridentes!
Por isso, não se inibam, percam a vergonha, façam o que lhes der na real gana, o que lhes apetece e não têm coragem. Divirtam-se, estamos cá muito pouco tempo e a vida é isso mesmo, uma montanha russa!