sábado, 2 de fevereiro de 2008

Mundo das arábias

Entrei no mundo das arábias por acaso, mas não foi por acaso que fiquei. Fiquei porque fascinou-me a forma sensual e misteriosa como as bailarinas de dança oriental controlam todo o seu corpo, movem o ventre como ninguém, ondulam em movimentos sensuais, como se de autênticas cobras se tratassem.
Lindas, nos seus trajes cobertos de moedas que cintilam e deslumbram com o famoso shimir, onde todo o corpo vibra e balanceia de forma majestosa. Ora umas vezes suave, ora frenética, onde o sangue aquece e faz pulsar quem é presenteado com esta fantasia do mundo oriental.
Mas não se enganem, não é facil conseguir dominar esta arte milenar, é necessário muito treino, muita dedicação e acima de tudo, muita paixão, paixão pela dança, paixão por este mundo de mouras encantadas e harens coloridos.
É dança do véu, drum solo, dança da espada, do candelabro e mais e mais e mais, numa infinidade maravilhosa de sons e vozes de enfeitiçar, que nos levam ao reino deslumbrante das mil e uma noites e de lâmparinas encantadas onde o génio nos brinda com os mais admiráveis desejos...

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