quinta-feira, 19 de junho de 2008

Sapatos Prada!

Andava freneticamente pelas ruas da cidade, com uma pressa que na realidade não tinha. Apenas sentia essa necessidade, nem sei porquê! Linda nos meus sapados agulha, Prada, com o meu esvoaçante vestido Oscar de la Renta e a minha mala Gucci, deslumbrante, maravilhosa, como toda a mulher se deve sentir!
Faltava qualquer coisa... E voilá! O cabelo, entrei no salão e pintei o meu sedoso cabelo num louro platinado, como uma sensual Marilyn Monroe. Senti-me melhor ainda. Só faltava o corpo, sim porque o resto teria de ir com o tempo...
Deliciei-me num maravilhoso day spa, com tudo a que tive direito, envolvimentos de algas, face lifting, hot stone massagem e um aromático chá de canela para me despertar os sentidos!
Noite a dentro, ao contrário do que se possa pensar, um jantar romântico? Não, não! Um jantar de amigas, regado com deliciosos cocktails e muitas, muitas gargalhadas à mistura. Um apontamento de fim de noite, dança, muita dança só nós, as amigas.
Tudo tão bom se realmente fosse essa a realidade das nossas vidas, não acham? Poder fazer o que nos desse na real gana, um sonho de qualquer mulher e meu certamente...

terça-feira, 17 de junho de 2008

Sem paz...

Sem tempo, sem paz, senti uma enorme necessidade de aqui escrever, novamente.
Sei que o meu silêncio tem sido demasiado longo, mas assim fala a vida. E esse silêncio ainda é necessário, talvez agora mais do que nunca. De forma diferente, mas necessário.
Os dias passam, as noites, as madrugadas, o sol nasce, o sol põe-se e eu continuo aqui à espera do silêncio que não vem. Sinto que é dificil compreender-me, muitos não o conseguem, mas nem isso já me preocupa. Preocupa-me se a felicidade tem escolha, se é possivel optar. Penso que sim e ao mesmo tempo penso que não.
Volto atrás no tempo e verifico se valeu a pena. E sim valeu, valeu muito! Hoje tudo mudou, a vida, a idade, o sentimento, a paz e essa continuo à procura...
Não sei se algum dia a encontrarei, talvez baste um minuto para a sentir e talvez já a tenha sentido e nem tenha percebido, de tão preocupada estava a encontrá-la. Talvez num abraço, onde o sono vence e nos deixa sonhar, talvez, talvez...