terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Esperarei sempre...

Esperei, esperei por ti...
E tu não chegaste. Passou um autocarro, a seguir mais um e mais um e mais... E eu aqui sem saber mais o que esperar. Nem uma chamada, nem um sms, nem nada. Não haveria desculpa...
Era apenas o vazio que pairava no ar e em mim. Se o telefone tocasse ficava em sobressalto, mas não eras tu, nunca eras tu!

Na esperança de te encontrar, iludi a minha alma de sonhos, imaginei películas de encantar, viagens ao sol, à lua, às estrelas, mas tu não chegaste. Seduziste-me com tuas doces palavras, enfeitiçaste o meu coração, mas não vieste, como prometeste!


Aqui sentada na paragem, observo quem chega, quem espera e recebe de braços abertos e sorriso largo. De olhos vazios, expressão inexistente, continuo aqui e nem sei porquê, não devo, não há razão. Tu não estás aqui.


Sinto esta tristeza que apenas tu podes acalmar e permaneço aqui a olhar quem chega para alguém, e quem parte com alguém. Nesta espera incessante o sol insiste em brilhar e eu esperarei, esperarei sempre...

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